Na véspera do jogo da segunda mão frente aos italianos, que se realizará no Estádio San Paolo (20h05), o treinador portista admitiu que a vantagem de um golo, conseguida em casa, nada resolveu: “Estamos em vantagem, mas, ao mesmo tempo, temos consciência das dificuldades que nos esperam”.
“Vai ser um jogo tremendamente complicado para as 2 equipas, que se equivalem em termos de qualidade”, referiu o treinador, conforme declarações divulgadas na página oficial dos portistas da Internet.
Luís Castro, durante a conferência de imprensa que antecedeu o treino de adaptação dos “dragões” ao relvado do Estádio San Paolo, contextualizou o momento desta forma: “Aprendemos muito ao longo da nossa história e isso tornou o FC Porto um clube ambicioso e de reputação mundial, mas não é a história que vai decidir esta eliminatória”.
“O que vai pesar no jogo é a forma como o abordamos. Respeitamos a equipa do Nápoles, mas queremos continuar em prova”, acrescentou.
Sublinhando que “o jogo com o Sporting faz parte do passado”, Luís Castro admitiu algum cansaço acumulado nesta fase da época, mas não lamenta a indisponibilidade de alguns jogadores: “Os treinadores têm de saber resolver os seus próprios problemas e nós acreditamos que temos soluções para resolver os nossos”.
“Gostaríamos de ter o plantel completo, mas nesta altura já há algum desgaste físico e psicológico. Queremos ultrapassar esta eliminatória e estamos determinados em fazê-lo como equipa, pois o FC Porto sempre valeu pelo colectivo”, justificou
Por fim, Luís Castro não escondeu a vontade em dedicar ao lesionado Helton a continuidade em prova: “Sentimos muito aquilo que se passou com o Helton e queremos dedicar-lhe a passagem desta eliminatória”.
“É um jogador muito querido e importante no seio do grupo de trabalho, pelo que dedicar-lhe o nosso sucesso é mais um factor de motivação para nós”, concluiu.