O futebolista Helton disse esta segunda-feira na primeira sessão de julgamento do caso Túnel da Luz que não se recordava de agressões a 2 seguranças privados, em 2009, no túnel de acesso aos balneários do estádio da Luz.
O guarda-redes brasileiro referiu que se recordava de ter ouvido “insultos” após o final do encontro entre Benfica e FC Porto, da 14.ª jornada da I Liga de 2009/2010, mas sublinhou que não se lembrava de ter visto “agressões”.
O jogador do FC Porto foi o único de 5 arguidos acusados de ofensas à integridade física dos 2 stewards que esteve presente esta segunda-feira na sessão de tribunal, uma vez que Hulk, Sapunaru, Christian Rodriguez e Fucile não compareceram.
Destes 4 futebolistas ligados ao FC Porto na altura dos factos, apenas Fucile permanece em Portugal.
O juiz do processo, em julgamento na 3.ª Secção do 3.º Juízo Criminal, colocou a hipótese de um acordo entre as partes.
À saída do tribunal, Soares da Veiga, advogado dos 2 seguranças privados, Sandro Correia e Ricardo Silva, recusou tecer comentários “nesta fase do julgamento”, afirmando que “não tem instruções” dos seus clientes para um eventual acordo.
A próxima sessão do julgamento está marcada para as 9h30 de 18 de Novembro.
Os brasileiros Hulk e Helton, o romeno Sapunaru e os uruguaios Christian Rodriguez e Fucile são indiciados de agressões aos 2 stewards em serviço no jogo Benfica-FC Porto, que os benfiquistas venceram por 1-0.
O romeno Sapunaru é acusado de 2 crimes de ofensa à integridade física, enquanto Hulk, Helton, Christian Rodriguez e Fucile respondem por um crime de agressão, na forma simples.
Os 2 seguranças, um dos quais teve de receber tratamento hospitalar, requereram uma indemnização de 45 mil euros, que já afirmaram que será doada a uma instituição de solidariedade.