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11 Dez 2010, 12:00

Texto de Ana Isabel Pereira

Cidade

A lontra que vivia na casa de banho vai para Espanha

Parque Biológico, QREN

No Centro de Recuperação de Animais Selvagens do Parque Biológico de Gaia, a casa de banho dos homens foi ocupada por um lontra, recolhida em Setembro. A situação começou por ser provisória mas dura há meses.

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A lontra que habitava uma casa de banho do Parque Biológico de Gaia desde Setembro de 2009 aguarda transferência para centro espanhol. Foto: Ana Isabel Pereir

A lontra que viveu, durante algum tempo, numa casa de banho do Centro de Recuperação de Animais Selvagens do Parque Biológico de Gaia, depois de ter sido recolhida em Setembro de 2009, tem casa destinada em Espanha.

O animal aguarda “que o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade emita um novo CITES com o local para onde irá ser deslocada, o El Centro de Fauna de El Pont de Suert [na Catalunha], que a irá integrar no seu programa de reprodução de lontra”, disse ao P24 o director do Parque Biológico de Gaia, Nuno Oliveira.
Enquanto o ICNB não emite o tal certificado, o animal de cerca está num cercado de 400 m2 no Parque Biológico.

Em Setembro, os técnicos do Centro de Recuperação de Animais Selvagens viram a casa de banho dos homens ser ocupada pela lontra.

A demora em encontrar uma casa para o animal esteve relacionada com o facto de, em Portugal, não existir um centro vocacionado para a recuperação de lontras.

O macho chegou ao parque de Avintes encaminhado pela Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, depois de ter sido encontrado em Águeda.

A situação começou por ser provisória mas a espera pela transferência para um centro de recuperação com condições para receber este animal prolongou-se para além do desejável.

O animal, que chegou a Avintes com cerca de três meses, já estava ‘imprintado’, ou seja, “demasiado habituado ao Homem”, explicava Vanessa Soeiro, a veterinária responsável pelo centro, em Junho.

“Já não a conseguimos libertar na natureza. Agora, a solução é o cativeiro”, lamentava a técnica, que chegou a levar a lontra, ainda bebé, para casa para lhe dar o biberão durante a noite.

A lontra habituara-se à presença de pessoas e perdera o medo de se aproximar. O receio era o de que, uma vez na natureza, tivesse dificuldades em alimentar-se e pudesse colocar-se em situações de perigo.

“Esta lontra deveria estar numa zona onde o público não tivesse acesso, com um lago mais ou menos pequeno, vegetação, pedras para ela marcar o território e uma porta para a soltarmos, quando nos apercebêssemos que já era autónoma”, refere a veterinária.

Nuno Oliveira explica que, apesar de existirem já dois casais de lontras separados em cativeiro no parque, como estas “são animais territoriais e muito agressivos”, não era viável juntar a lontra de Águeda ao grupo.

Centro funciona num pré-fabricado com mais de 30 anos

Esta caricata situação é sintomática das condições de trabalho dos técnicos do centro, que funciona num pré-fabricado doado pela EDP há mais de 20 anos e depois de ter albergado “os escritórios do estaleiro da obra da Barragem do Torrão durante 14 anos”, sublinha Nuno Oliveira.

À terceira candidatura ao QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) , o projecto de melhoramento das instalações do centro foi finalmente aprovado, no início deste ano. Não há é verba para o implementar.

O Parque Biológico de Gaia nasceu em 1983 e recebe animais selvagens “pelo menos desde 1985”, refere Vanessa Soeiro, que acrescenta que o número de animais é flutuante.

“Chegam-nos animais de todo o país e pelas mais variadas razões, trazidos por particulares ou pelas autoridades, que os apreendem, por exemplo, nas feiras. Também recebemos alguns animais domésticos, apesar de não ser essa a nossa vocação“, explica a veterinária.

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